
Destaques

A Pesquisa Perfil e o Paraná
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A Pesquisa Perfil segue, como esperado, seus caminhos pelas cidades participantes. As cidades paranaenses de Araucária e Paranaguá são destaque no uso imediato dos dados coletados!
Paranaguá, através do Instituto Ecoe e da incansável Muriel Syriani, foi a primeira cidade a ir a campo, logo no início da janela de tempo, e a primeira a finalizar o armazenamento dos dados na plataforma online. Muriel foi também a pesquisadora que realizou mais entrevistas dentre as 252 pessoas envolvidas na coleta de dados, 525! Além disso, logo que o relatório final ficou pronto, ela já partiu para compartilhar os resultados com o Poder Público local, se reunindo com as Secretarias de Segurança, Cultura & Turismo, Educação e Esportes, Saúde, Meio Ambiente e Urbanismo. Esse é um dos objetivos da Pesquisa, levar os dados sobre as bicicletas na cidade a quem decide, para um planejamento baseado em evidências, logo mais eficaz!
Em Araucária, a Pesquisa foi realizada pela Secretaria de Planejamento da Prefeitura e coordenada pela Natalia Mealha, já de olho no planejamento para bicicletas da cidade, impulsionadas pelo que viram no evento Paranabici em 2023 e já publicaram um documento detalhado com os resultados. Também emplacaram uma matéria no Portal do Cidadão.
A Pesquisa já gerou aproximadamente 50 mídias, e vem cumprindo seu papel de apresentar para o público em geral, técnicos e aqueles que promovem as bicicletas as necessidades e anseios dos ciclistas em diversas cidades brasileiras.
Que o exemplo paranaense se espalhe e mais cidades participantes façam um bom uso dos dados coletados. E que mais cidades se envolvam na próxima rodada em 2027.
Matérias sobre a Pesquisa em ambas as cidades:
· TVCI – Bom Dia Litoral | Perfil do Ciclista Paranaguá.
· TV Globo Paraná – Meio Dia | Pesquisa mapeia quem usa bicicleta em Araucária.
Recife, também já tem os dados em uso, confira!
No Rio de Janeiro, diversas Secretarias do Município, também já estão de posse e utilizando as informações da pesquisa.
A faixa de pedestres no meio do caminho
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O respeito a uma faixa de pedestres sem sinal de trânsito (farol, sinaleira, dependendo de onde você vive) demanda uma série de fatores mas, acima de tudo, civilidade. Algo que pode ser bem raro hoje em dia. Por vezes parece que a faixa de pedestres é como uma pedra no meio do caminho do trânsito que não poderá fluir à vontade, levando as pessoas de bem para seus compromissos importantes e que ela, a faixa, está lá para atrapalhar quem trabalha e gera desenvolvimento para a cidade, para o estado e para o país.
Caminhar é a forma mais simples de transitar, é o modal de mobilidade mais acessível, barato e democrático. É, portanto, o mais utilizado e por uma lógica simples é ele que mais contribui para o desenvolvimento da cidade. Veja bem, ainda que usemos carros, motos e ônibus, sempre teremos que caminhar um trecho até pegar o transporte ou depois de descer/estacionar. Sem a caminhada inicial ou final os demais modais perdem o sentido, o trajeto fica incompleto, afinal de contas é raríssimo que um trajeto seja feito apenas com o modal motorizado, do início ao destino final, de porta a porta. É preciso caminhar para estudar, trabalhar, fazer compras, consulta médica, lazer, namorar, casar.
No caso das cargas, também. Ainda que elas sejam transportadas por caminhões, VUCs, vans e não a pé, muitos consumidores chegam a pé para comprar as mercadorias e as levam embora… também a pé, ou para o transporte que as levará para casa. E se pedir entrega em casa, parte desse trajeto poderá feito a pé pelo entregador se ele usar um veículo motorizado.
Assim, se a faixa de pedestres está lá para garantir que o pedestre chegue em segurança até o outro lado da rua e consiga cumprir com seu trajeto até o seu destino, ela faz parte do sistema de transportes que garante a mobilidade dos cidadãos. Ela não é uma pedra no caminho, mas a mais simples forma de explicitar que todos os modais estão interligados à simples caminhada. Respeitemos a faixa de pedestres, inclusive quando estivermos de bicicleta, pois um dia também vamos precisar dela. A vida em sociedade e a civilidade precisa da faixa de pedestres todo dia.
XII Prêmio Promovendo a Mobilidade por Bicicletas no Brasil
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Vem aí, a décima segunda edição do Prêmio Promovendo a Mobilidade por Bicicletas no Brasil!
Desde 2014, a Transporte Ativo em parceria com o Itaú Unibanco, realizam a atividade que consiste em premiar as melhores iniciativas de promoção ao uso de bicicletas no país, nas categorias, Ação Educativa & de Conscientização, Levantamento de Dados & Pesquisas e Empreendedorismo.
Em 15 de abril, terão início as inscrições, que seguirão abertas até o final de maio. Comece já a preparar seu material para envio.
Boas ideias merecem ser reconhecidas e homenageadas!
Conheça os resultados das edições anteriores.
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Mais sobre a Pesquisa Perfil Ciclista | Rio de Janeiro
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Inspirados no trabalho da AMECICLO, neste post, apresentamos um comparativo entre as quatro diferentes edições da pesquisa no Rio e a média geral resultante das diferentes edições, para seis questões.
Principais Destinos
Os principais destinos dos cariocas são trabalho e social. Entenda destino social como ir a algum lugar socialmente: praias, futebol, cinema, casa de amigos, restaurantes e outros destinos semelhantes. Além destes dois principais destinos mais da metade d@s ciclistas entrevistad@s, também vai às compras de bicicleta, o que é uma boa notícia para o comércio e valida outra pesquisa que apresenta as bicicletas como amigas do comércio.
Média das quatro edições:
Tempo de Uso
Praticamente metade d@s ciclistas cariocas entrevistad@s, usam a bicicleta há mais de cinco anos e a outra metade, iniciou seu uso de cinco anos para cá. Esses dados sugerem que o uso da bicicleta como meio de transporte no Rio de Janeiro, dobrou de cinco anos pra cá. Um percentual, considerável, mais de 10 %, iniciou o uso há apenas um ano.
Média das quatro edições:
Tempo de Deslocamento
Apenas 19% dos deslocamentos registrados, são realizados em mais de 30 minutos o que significa que 81% são realizados em menos de meia hora! Costuma-se dizer que a distância ideal para o uso das bicicletas fica entre 6km até 8 km. Se usarmos a velocidade média d@ ciclista carioca de 14km/h. estes 30 minutos representam exatos 7 km. Percorrer essa distância em um veiculo motorizado no Rio de janeiro, neste espaço de tempo, nem sempre é algo possível.
Média das quatro edições:
Integração Modal
Ciclistas cariocas seguem fazendo integração modal de forma equilibrada e contínua através das quatro edições da pesquisa. Se o percentual aqui segue estável e o número de ciclistas vem aumentando, conclui-se que cada vez mais pessoas fazem a integração da bicicleta com outro modal de transporte.
Média das quatro edições:
Motivação para Pedalar
Em todas as edições da pesquisa, mesmo na atípica de 2021 logo após a pandemia Covid-19, a Praticidade foi o principal motivo que leva as pessoas a utilizarem as bicicletas, seguida de Saúde e Custo, que aparecem com um peso bem semelhante. A preocupação ambiental aparece sempre como a menor motivação para tal, ou seja, quase ninguém pedala por ser bom para o meio ambiente, mas mesmo assim os 97% que pedalam por outros motivos, estão trazendo benefícios ambientais para a cidade! 🙂
Média das quatro edições:
Incentivo para Pedalar mais
Os destaques aqui vão para mais infraestruturas cicloviárias (50%) e educação no trânsito (26%), que somadas equivalem a 76% dos motivos que incentivariam ciclistas a pedalarem ainda mais. Fica claro que a tranquilidade para se pedalar com segurança é fator de grande importância quando se opta por este meio de transporte.
Média das quatro edições:
É possível acessar os resultados de cada edição da pesquisa, clicando nos links abaixo. Será possível encontrar diversas formas de cruzar os dados coletados em cada uma delas, ou entre elas.
Evolução Perfil Ciclista em Recife
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Dentre as 45 cidades que em algum momento participaram da pesquisa, apenas quatro se fizeram presentes nas 4 edições: Rio de Janeiro, São Paulo, Niterói e Recife, que acaba de lançar o documento Evolução de Perfil Ciclista Recife – PE, mostrando a evolução dos dados no decorrer dos anos.
Pontualmente, a pesquisa é muito importante para se conhecer quem pedala, seu envolvimento e anseios no território. Porém, os dados de várias edições diferentes começam a entregar fatos mensuráveis, que nos permitem interpretar como a mobilidade ativa está indo e para onde.
A leitura deste documento, além de nos apresentar os dados compilados da evolução da pesquisa no Recife ao longo dos nove anos entre as edições, nos presenteia com a possibilidade e motivação para que outras cidades realizem documentos similares que permitam conhecer melhor para planejar de forma coerente e objetiva.
Clique aqui para baixar o documento completo.
A AMECICLO vem fazendo um grande trabalho em prol da mobilidade por bicicletas no Recife, trabalho que extrapola a capital pernambucana, norteando e estimulando outras pessoas, grupos e cidades a seguirem caminhos semelhantes.
Na próxima postagem, vamos pegar uma carona na ideia recifense e apresentar a evolução carioca!